Caros, foi uma noite linda, eu diria inesquecível não fosse a possibilidade de muitas outras

noites que virão e certamente poderão superar ainda este primeiro contato do nosso processo

de trabalho com o público.

 

Certamente, muitas outras emoções virão nesta recuperação de

memórias buscando curar as nossas dores passadas e presentes nos preparando para novas

lutas em nosso caminho de busca uma arte libertária comprometida com o humanismo perdido.

 

Grato, amigos, é um grande orgulho ter vocês perto, ativos, generosos, reflexivos, colocando

gratuitamente os seus serviços para trazer a tona a memória de um período tão duro. A luz

de Roberto naturalmente vai iluminar nossos palcos muitas vezes, e imagino, ele no outro

mundo, falando, enquanto ajeita um refletor do alto de uma escada: "Pô, Zeca tu é foda

mesmo, tô vivo de novo ai na peça. Tu conseguiu um ator do caralho, pô o cara é até ateu,

que nem eu! (RISO E BALANÇAR DE CABEÇA). Mas me incorpora! ".

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 Zeca Ligeiro

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